Empreendedorismo
Hilka Vier MachadoI; Pedro Guena EspinhaII
1 INTRODUÇÃO
A criação e a sobrevivência de pequenos negócios constituem interesses de estudos no campo do empreendedorismo. Para uma economia, tão significativo quanto atingir elevadas taxas de atividade empreendedora é também garantir a longevidade das empresas criadas, em geral, constituídas como micro e pequenas empresas. Com a competitividade global, esse tipo de empresa tem uma nova dimensão, principalmente por sua flexibilidade de ação, por seu potencial de complementaridade com as grandes empresas e por sua capacidade de geração de empregos (VILLELA, 1994).
Nesse contexto, que é caracterizado como oportunidade para micro e pequenas empresas
(PMEs), também existem outros aspectos importantes, porém não tão positivos, a serem avaliados na estrutura empresarial brasileira, como o fato de elas apresentarem elevados índices de fracasso. Um estudo realizado pelo Sebrae com 1.041 empresas paulistas, em 2003
(SEBRAE, 2005), revela que a mortalidade das micro e pequenas empresas nos primeiros anos de vida é elevada, em decorrência de fatores como: instabilidade do mercado brasileiro, crise econômica, falta de preparo técnico, dificuldade de captação de recursos a baixos custos, dificuldade em sincronizar o caixa da empresa, falta de clientes, concorrência acirrada, problemas legais, entre outros.
Por outro lado, o franchising conseguiu estabelecer-se como uma das importantes alternativas de fazer negócios no Brasil (PLÁ, 2001), aliando o projeto do empreendedor que deseja expandir rapidamente as operações de sua empresa, sem desprender de grandes investimentos, e o sonho dos (empreendedores) que almejam ter um negócio próprio com riscos minimizados. O franchising é visto como uma alternativa de negócios para a expansão das pequenas e médias empresas:
O sistema de franchising é uma forma específica de gestão empresarial