empreendedorismo
Os aqüíferos, de modo geral, possuem água pura, logo sem poluentes ou contaminantes, podendo assim ser utilizados diretamente para o consumo, por estarem mais profundos e, em princípio, mais protegidos. Além de não necessitarem de grande tratamento para o uso da população, os custos de captação e distribuição são mais baixos se comparados às águas superficiais que em geral demandam a construção de reservatórios. No entanto, se contaminados, torna-se difícil sua descontaminação, uma vez que técnica e economicamente torna-se praticamente inviável sua recuperação devida, sobretudo, à sua profundidade (BERBERT, 2003).
O trabalho objetiva estabelecer a vulnerabilidade e os riscos em que se encontram os solos da área de recarga do SAG (sistema do aqüífero guarani) nessa região, em termos de contribuir com subsídios para a avaliação do seu potencial de contaminação, pois o sudoeste goiano representa uma importante área agrícola brasileira, onde se usa intensamente defensivos, corretivos e fertilizantes agrícolas, contemplados agrupadamente neste trabalho.
O SAG vem sendo alvo de inúmeras pesquisas no Brasil e países vizinhos, em conseqüência de sua importância para a América do Sul e para o Brasil, em particular. Contudo, no Estado de Goiás, ainda são poucos os estudos a seu respeito, sendo que ele se encontra restrito à microrregião sudoeste goiano.
Para estimar a vulnerabilidade à contaminação do SAG trabalhou-se com as relações entre os aspectos físicos da paisagem e o tipo de uso atual do solo. A espacialização da vulnerabilidade e de risco à poluição das águas do SAG se deu em forma de mapas obtidos através do uso de SIG, visando um melhor entendimento de sua variação espacial.
A área de estudo está localizada no sudoeste do Estado de Goiás abrangendo os municípios de Jataí, Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Serranópolis, situada na porção oeste da bacia sedimentar