Empreendedorismo
21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20” (Timmons, 1990)
Ao contrário dos E.U.A., no qual o conceito de empreendedorismo já é conhecido e utilizado há vários anos, no Brasil o estudo do tema tem se intensificado a partir do fim dos anos 90.
A preocupação com a criação de empresas duradouras e a diminuição da taxa de mortalidade das empresas existentes são consideradas fatores importantes para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. Isto se deve principalmente à necessidades das grandes empresas brasileiras em aumentar a competitividade, reduzir custos e manter-se no mercado (conseqüências do processo de globalização e das tentativas de estabilização da economia brasileira).
A principal conseqüência desta situação foi o aumento do desemprego, o que levou esses ex-funcionários a buscarem novas formas de sobrevivência, muitas vezes iniciando novos negócios, sem possuir experiência no ramo e utilizando-se das economias pessoais.
Além desses ainda existem os herdam negócios familiares e dão continuidade a empresas criadas há décadas.
O processo de criação de novos negócios foi também intensificado com a popularização da internet, se constituindo no que hoje em dia é chamado de nova economia.
Este conjunto de fatores incentivou a discussão a respeito do empreendedorismo no Brasil, com ênfase em:
Pesquisas acadêmicas sobre o assunto;
Criação de programas específicos para o público empreendedor;
As micro, pequenas e médias empresas têm grande importância no desenvolvimento da economia mundial, sendo responsável por cerca de 50% do PIB em alguns países e com tendências de crescimento. No Brasil, em 2003, a participação dessas empresas no PIB era da ordem de 25%. Maiores informações sobre a participação das MPME na economia brasileira são encontradas em Dolabela (2006, p.125).
A Revolução do Empreendedorismo
O mundo tem passado por