Empreendedorismo
As Alianças Estratégicas e as Pequenas e Médias Empresas: Uma Análise a partir de Três Estudos de Caso no Comércio Varejista de Fortaleza
Autoria: Luiz Antônio Gouveia de Oliveira
Resumo
Este ensaio está focado no tema “Alianças Estratégicas”, enquanto meio da alavancar a competitividade das pequenas e médias empresas, em resposta às forças de pressão do mercado globalizado. Seu objetivo maior é o de tentar estabelecer uma conexão entre a realidade das experiências das pequenas e médias empresas locais, envolvidas em esquemas de integração estratégica (vertical/horizontal), e os modelos teóricos sobre alianças estratégicas. A partir dos casos aqui estudados ficou evidenciado que as pequenas e médias empresas ainda não estão totalmente conscientes sobre a importância das alianças. Mas, para as pequenas e médias empresas a formação de alianças se torna cada vez mais necessária. Elas contam com poucos recursos financeiros e técnicos para sobreviver no mercado globalizado. É possível que, através da formação de alianças, as pequenas e médias empresas encontrem a alternativa viável para o aumento de sua competitividade.
Introdução
As teorias sobre alianças estratégicas são relativamente recentes. As alianças estratégicas começaram a ser objeto de pesquisa a partir de meados da década de 70, na Europa e Escandinávia (Cravens, Piercy e Shipp, 1996). Nos Estados Unidos, as primeiras pesquisas sobre esse tema datam de 1986 (Cravens, Piercy e Shipp, 1996).
Mas, por que as alianças estratégicas, suas teorias, modelos e aplicações estão, mais do que nunca, em evidência no mundo empresarial?
O que se tem observado é que o mundo está passando por um processo de rápidas e imprevisíveis mudanças, imprimindo uma dinamicidade jamais vista nas relações sócio-econômicas de empresas, países etc. No centro dessa turbulência está um fluxo de novas tecnologias