Empreendedorismo femenino
Afinal, qual o perfil da mulher empreendedora?
Nem melhor, nem pior que os homens, apenas diferente.
Características do universo feminino, de forma preconceituosa, são consideradas fraquezas. Impulso para acomodar situações, sensibilidade para a necessidade dos outros, preocupações comunitárias, etc, acabaram virando vantagens no mundo corporativo atual. Se os homens foram os heróis da Era Industrial, as mulheres têm um grande papel a desempenhar na era dos Serviços, que precisa de habilidades de relacionamento com clientes e com comunidades, característica feminina por excelência.
Tais mulheres têm mais facilidade para compor equipes, persistência, cuidado com detalhes, além de valorizarem a cooperatividade. Apesar de incluírem certa dose de sentimentalismo a suas decisões, têm maior facilidade a desenvolver atividades intelectuais, inverso ao homem, que é mais ágil e prático.
Ao buscarem auto-realização e independência financeira através de suas empresas, essas mulheres se sentem desafiadas e instigadas. Desta forma, ao contrário à famosa expressão “dupla jornada”, que qualifica a mulher no mercado de trabalho, o duplo desafio é enfrentado positivamente.
Mulheres empreendedoras não gerenciam menos ou pior que os homens; trata-se somente de outra perspectiva de gestão. Pragmatismo ou não, o “feeling” feminino realmente funciona.
O empreendedorismo veste saia
Nem melhor, nem pior que os homens. Apenas diferente.
Desde o início da participação das mulheres no mercado de trabalho, questões culturais e atávicas não davam margem à exposição de pesquisas referentes à conduta feminina em atividade corporativa. Apenas dados sugestivos a empreendedores masculinos eram divulgados.
Na medida em que cargos de presidência geridos por mulheres passaram a crescer notoriamente (dados Grupo Catho), mudanças começam a ser percebidas.
Dados da pesquisa “Empreendedorismo no Brasil”, divulgada recentemente pelo GEM – Global