Empirismo
O empirismo é uma corrente filosófica contraria ao racionalismo. Os empiristas entendem que o conhecimento não é puro e abstrato como frequentemente defendem os racionalistas. Os empiristas acreditam que o conhecimento só pode ser adquirido através dos sentidos e do acumulo de experiências que experimentamos ao longo da vida. O conhecimento adquirido por meio de empiria é considerado “indutivo”, ou seja, ao realizarmos uma experiência com um determinado objeto, os resultados produzidos nela nos induzem a certas conclusões. Já os conhecimentos advindos da pratica racionalista seriam abstratos, portanto “dedutivos”, ou seja, os seres humanos criariam hipóteses que são explicações abstratas e teóricas sobre um determinado objeto.
As explicações racionalistas (dedutivas) partem sempre do universal (teoria) para o particular (o que se quer explicar). Já as explicações empiristas (indutivas) fazem um caminho contrário partem do particular (o que se quer explicar) para o universal (criação da teoria que explicara o objeto pesquisado). As são considerados três os critérios para generalização indutiva: devemos observar inúmeras vezes um fenômeno; Devemos repetir as observações em diversas condições como: variar a localização da experiência, a temporalidade e a intensidade dos testes de um mesmo objeto; Por fim, as premissas que constroem uma teoria não podem ser diferentes daquilo que se quer provar, ou seja, os resultados obtidos em uma experiência não podem ser diferentes do que a teoria fala.
Francis Bacon (1561-1626 / Renascimento)
Francis Bacon, vulgo: Chico Toicinho foi um filósofo renascentista que se propunha escrever um tratado filosófico que pudesse organizar a produção do conhecimento.
De tradição empirista acreditava que o conhecimento proveniente da Grécia Antiga e da Idade Média estavam ultrapassados. Seu foco maior era superara a filosofia aristotélica. Para isso, ele escreveu uma obra chamada “Novum organum” (“Novo método”), publicado em