Empirismo
Foi definido pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, um "quadro em branco" sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem, e os limites do conhecimento.
Sendo uma teoria que se opõe ao racionalismo, o empirismo critica a metafísica e conceitos como os de causa e substância. Segundo o empirismo, a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tábula rasa", onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias natas nem do conhecimento universal. Os autores mais importantes do empirismo foram John Locke, Francis Bacon, David Hume e John Stuart Mill.
Nos dias de hoje, o empirismo lógico é conhecido como neopositivismo, tendo sido criado pelo círculo de Viena. Dentro do empirismo, existem três linhas empíricas: a integral, a moderada e a científica.
Na ciência, o empirismo é utilizado quando falamos no método científico tradicional, que é originário do empirismo filosófico, que defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado.
Depois de Locke, o empirismo britânico conheceu a reformulação feita pelo irlandês George Berkeley (1685-1753). Para ele, o que conhecemos do mundo não é realmente o que o mundo é. O mundo não é o que percebemos dele. Podemos perceber o