Empirismo
Componentes: Dara, Eduarda, Jéssica e Gabriela
1° ano Curso Normal
Empirismo
O empirismo é a escola do pensamento filosófico relacionada à teoria do conhecimento, que pensa estar na experiência à origem de todas as idéias. O nome empirismo vem do latim: empiria (experiência) e -ismo (sufixo que determina, entre outras coisas, uma corrente filosófica). Temos, assim, a “corrente filosófica da experiência”.
Ao longo de toda a história da filosofia, diversos pensadores abordaram a questão, dando importância ao conhecimento da experiência (da sensibilidade) ao invés de apenas ao intelectual. Entretanto, o principal defensor do empirismo foi John Locke (1632-1704), filósofo inglês. O empirismo defendido ficou conhecido como empirismo britânico, e influenciou diversos filósofos.
Locke defendeu que a experiência forma as idéias em nossa mente, no seu livro Ensaio acerca do entendimento humano, de 1690. Na introdução, ele escreve que “só a experiência preenche o espírito com idéias”. Para argumentar a favor, Locke critica o conceito de que já existem idéias em nossa mente (idéias inatas). Ele procura demonstrar que qualquer idéia que temos não nasce conosco, mas se inicia na experiência.
Experiência para ele são as nossas sensações (sentidos). Ouvimos, enxergamos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Quando nascemos não sabemos o que é uma maçã, mas formamos a idéia de maçã a partir dos sentidos. A partir da sensação, há a reflexão. Dessa forma, nossas idéias são um reflexo daquilo que nossos sentidos perceberam do mundo.
São, então, os sentidos responsáveis pelo preenchimento dessa folha.
Locke argumenta contra este tipo de crítica, pois mesmo idéias de seres mitológicos como sereias, unicórnios e faunos são apenas junções de idéias que já tivemos anteriormente. Uma sereia é a união da idéia de mulher e peixe. Podemos perceber o mundo através dos sentidos, mas não conhecê-lo de verdade.
Mais radical do que o empirismo de Berkeley está o que pensou