Empirismo
As grandes transformações ocorridas a partir do Renascimento e o desenvolvimento da ciência moderna levaram o homem a questionar, entre outras coisas, os critérios e métodos para a aquisição de um conhecimento verdadeiro.
Com essa preocupação, as estruturas do pensamento passaram a ser dissecadas e investigadas pelos principais filósofos dos séculos XVII e XVIII, que formularam diversas epistemologias ou teorias do conhecimento. As duas principais vertentes foram a racionalista e a empirista, Mas nosso tema é o empirismo, vamos entende-lo criticar e apoiar até chegarmos a uma conclusão satisfatória. O empirismo, nega a existência de idéias inatas e enfatiza o objeto pensado. Defende que o processo de conhecimento humano provém de duas fontes básicas: a nossa percepção do mundo externo (atenção) e o exame interno da nossa atividade mental (reflexão). O palco inicial do empirismo foi a Inglaterra. Nesse país a burguesia, a partir do século XVII, conquistou não apenas poder econômico, mas também poder político e ideológico, impondo o fim do absolutismo monárquico. Essa ascensão da burguesia relaciona-se, no plano epistemológico, ao empirismo (valorização da experiência concreta, da investigação natural) e, no plano sociopolítico, ao nascimento do liberalismo (valorização da liberdade pessoal do cidadão e exigência de limites constitucionais ao poder monárquico).
Os principais representantes do chamado empirismo inglês são:
*Francis Bacon
*Thomas Hobbes
* John Locke
* David Hume
Características do Empirismo
* Conhecimento cientifico: a experiência é a base do conhecimento científico.
* Origem das idéias: a origem das idéias é o processo de abstração que se inicia com a percepção que temos das coisas através dos nossos sentidos.
Desenvolvimento:
Francis Bacon
Na Idade Moderna, graças aos trabalhos do filósofo inglês Francis Bacon, o empirismo começou a se delimitar tal como o conhecemos hoje. Bacon criticava tanto o