Empirismo, Positivismo, Racionalismo
É uma parte fundamental do método cientifico que todas as hipóteses e teorias devem ser testadas contra observações do mundo natural, em vez de descansar apenas em um raciocínio a priori, a intuição ou revelação. No sentido cientifico, um resultado empírico é uma observação experimental.
A doutrina do empirismo foi definida por John Locke, ele argumentou que a mente seria um “quadro em branco”, sobre o qual é gravado o conhecimento. Todo o processo do conhecimento, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa, pelo erro.
O empirismo se opõe ao racionalismo, segundo a qual o homem nasceria com certas ideias inatas, as quais iriam “aflorando” a consciência e constituiriam as verdades acerca do Universo, sendo assim, o conhecimento da verdade independeria dos sentidos físicos.
A ideia de que todos os conhecimentos são provenientes das experiências aparece pela primeira vez, embora muito pouca definida, nos filósofos sofistas, que acreditavam na visão relativa do mundo, sintetizada na frase de Pitágoras: O homem é a medida de todas as coisas. A filosofia socrática provocou o “declínio” do empirismo, ao combater o relativismo dos sofistas. A partir da obtenção de dados particulares, se poderia tirar conclusões de verdades mais absolutas.
Os epicuristas tiveram uma visão empirista mais forte, afirmando que a verdade provinha apenas da sensação. As coisas são conhecidas através de imagens em miniatura (fantasmas), que se desprendem do ser e chegam até nós indo diretamente à alma. Sexto acreditava que, embora a base do conhecimento fosse os sentidos, estes possuíam limitações, que distorciam a imagem do mundo real que chega até nós, apresentando-nos ilusões.
Um dos reflexos da Idade Média foi o