emperismo

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http://www.zedirceu.com.br/empiristas-x-racionalistasOs empiristas são defensores da concepção de que todo o conhecimento humano deve vir, direta ou indiretamente, da experiência do mundo adquirida por meio exclusivo dos sentidos. Isso contrasta com o pensamento dos racionalistas, que sustentam que, ao menos em princípio, é possível adquirir conhecimento unicamente com o uso da razão.

A divisão entre esses dois grupos não é tão bem definida como muitas vezes se presume. Os racionalistas admitem que, na prática, o conhecimento do mundo origina-se essencialmente na experiência, em especial, da investigação científica.

John Locke elaborou suas concepções relativas à natureza do mundo ao aplicar um processo de conhecimento conhecido como adução – inferência da melhor explicação a partir da evidência disponível – aos fatos da experiência sensorial. Ele argumentou contra a teoria dos racionalistas que explicava como o conhecimento pode ser acessado sem experiência, a chamada “teoria das ideias inatas”.

O conceito de que seres humanos nascem com ideias inatas, e que elas podem nos proporcionar conhecimento sobre a natureza do mundo, independentemente de qualquer coisa que possamos experimentar, baseia-se na ideia platônica de que todo conhecimento genuíno está essencialmente localizado em nós. A educação não é, portanto, aprender fatos novos, mas “não esquecer”.Muitos pensadores posteriores opuseram-se à teoria de Platão, propondo que todo o conhecimento não pode ser inato, talvez só um número limitado de conceitos pudesse ser, tal como o conceito que pudesse ser adquirido sem qualquer experiência sensorial direta. Seria o caso da criação de uma fórmula matemática, recorrendo apenas aos poderes da razão e da lógica, ou seja, só poderia ser trazido à mente consciente por um processo de raciocínio.

Locke refutava a ideia de que seres humanos tem qualquer tipo de conhecimento inato. Ele adotou a visão de que a mente, no nascimento, é uma “tábula rasa” tal como

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