Emilia viotti
É autora de vários livros, entre eles Da Senzala à Colônia, publicado pela Unesp, que aborda a transição do trabalho escravo ao livre na zona cafeeira paulista e é considerado referência obrigatória para estudiosos do período.[1] O mesmo livro lançou novos rumos para a produção historiográfica brasileira dos últimos 30 anos.[1]
Recebeu os títulos de professora emérita nas universidades de São Paulo e Yale.[2]
[editar]Carreira
Emília Viotti da Costa finalizou em 1954 a graduação em História na Universidade de São Paulo, onde permaneceu até o doutorado.[3]
Em 24 de junho de 1999, recebeu o título de professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde foi professora de 1964 a 1969, quando foi aposentada pelo AI-5.[1]
O episódio aconteceu pela resistência dos intelectuais de esquerda ao regime político implantado com o golpe de Estado de 1964. A ditadura militar não perdoou, especialmente, o engajamento da professora contra a reforma universitária de 1968.[3]
Depois de proferir a aula inaugural com um tema sobre A crise da Universidade e debater o mesmo assunto em um programa de televisão com o ministro da educação Tarso Dutra, a mais jovem professora foi presa em 1969 juntamente com outros colegas e posteriormente aposentada compulsoriamente da USP,[3] onde mais tarde passou a fazer parte do conselho consultivo.[4]
A partir de 1973, passou a atuar nos EUA, onde até 1999 foi professora de história da América Latina na Universidade de Yale e, posteriormente, recebeu o título de professora emérita.[1][2][5] Também foi professora nas universidade Tulane e