Emile durkheim
Existem diversas teorias para resolver uma crise, a intervenção da mesma, é vista como um dos modelos terapêuticos que oferece um marco teórico claro para entender os principais elementos que constituem uma crise e os princípios em que se deve guiar para exercer uma boa intervenção.
É importante destacar que o marco teórico da teoria da crise se encontra influenciado por diversas teorias, que vão desde da psicologia do ego de Freud, passando pela “teoria breve” de Otto Rank, da psicologia do desenvolvimento de Eric Erickson, a teoria dos sistemas, a teoria da aprendizagem, o funcionalismo e, claro, as influências da psiquiatria americana de Caplan e Lindemann.
No entanto a aplicação e desenvolvimento conceptual da teoria e da prática da intervenção em crise ao Serviço Social atribui-se principalmente a Howard Parad, Lydia Rapoport, Naomi Golan, Aguilera & Messick e Kieran O´Hagan.
Definição de Crise
Muitos teóricos tentaram definir crise sendo que, segundo Bard & Ellison, “a crise é uma relação subjectiva a uma situação vital stressante, situação que afecta a estabilidades individual e onde se encontra comprometida a capacidade de fazer frente à situação”.
Por outro lado, O´Hagan designa crise como sendo um conjunto de circunstâncias ou condições que podem ou não constituir uma crise para o indivíduo. Por exemplo, a observação de uma aranha pode provocar uma situação de crise para a pessoa implicada e para o amigo não.
E por último, Caplan, afirma que a crise é uma “perturbação de uma situação estável, que se caracteriza porque ocorre de uma forma repentina e inesperada, provocada por uma situação stressante ou um acontecimento provocado, afectando uma pessoa ou um grupo que até então tinha um nível de funcionamento equilibrado, de maneira a provocar-lhe um desequilíbrio”. Este ainda defende, que uma crise é um ponto de viragem ou um momento decisivo, pois se a situação for eficazmente resolvida, a pessoa pode ter aprendido