Emile durkheim
“ O preconceito linguístico fica bastante claro numa série de afirmações que já fazem parte da imagem (negativa) que o brasileiro tem de si mesmo e da língua falada por aqui. “ p.13
O preconceito linguístico é muito comum em nossa sociedade. No nosso dia a dia, nos rádios ,nos programas de TV, nas escolas, nos livros, em revistas no meio em que convivemos sempre nos querem ensinar o que certo ou errado na hora de falar ou de escrever.
1.1.Mito n° 1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”
“É preciso, portanto que a escola e todas as demais instituições voltadas para a educação e a cultura abandonem esse mito da “unidade” do português no Brasil e passem a reconhecer a verdadeira diversidade linguística de nosso país para melhor planejarem suas políticas de ação junto à população amplamente marginalizada dos falantes das variedades não padrão.” P.18
No Brasil as escolas cobram uma gramática normativa dos alunos que dificilmente é utilizada no dia a dia, e dependendo da idade do estado, região ou condição social que este individuo vive ele não vai utilizar nunca, mais isso não quer dizer que está pessoa não saiba falar o português ou que seja ignorante, ela simplesmente fala o seu português, o de sua região ou o do ambiente em que ela cresceu e vive. As escolas deveriam abandonar esta “unidade do português” e reconhecer que no Brasil a uma grande diversidade linguística e que todos falam português, e que ninguém deveria ser discriminado pela sua forma de falar.
1.2. Mito n° 2: “ Brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português”
“E essa história de dizer que “brasileiro não sabe português” e que “só em Portugal se fala bem português”? trata-se de uma grande bobagem, infelizmente transmitida de geração a geração pelo ensino tradicional da gramática na escola. ”p.23
Por ter sido uma colônia