Emile durkheim
Durkheim dizia que a sociedade é definida através de toda crença e todo comportamento instituído pela sociedade. Daí surge o conceito fato social, sendo algo que tem vida própria, externo aos membros da sociedade e que exerce sobre seus corações e mentes uma autoridade que os leva a agir, a pensar e a sentir de determinadas maneiras. A sociedade não é a soma de resultados de indivíduos que a compõem e sim ações e sentimentos particulares a serem associados, combinados e difundidos, mas é importante ressaltar cada individuo tem sua consciência individual e juntado a uma coletividade vai passar a ter formas especificas de pensar e agir desta massa, já se os membros deste coletivo estivessem sozinhos teriam suas próprias formas e políticas. Os movimentos coletivos, correntes de opinião são maneiras de agir. Já as regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, etc., são maneiras de ser.
Passamos por uma socialização metódica, ou seja desde pequenos devemos seguir horários, a desenvolver certos comportamentos. Na verdade os pais acham que estão educando seus filhos como querem quando estão seguindo regras no meio social onde eles estão. Esta socialização ensina que se deve, por exemplo, trabalhar para se pagar as dívidas. Contudo a sociedade possuem valores, e estes, se quebrados, causam punições aos seus infratores. Sócrates foi um criminoso para o direito ateniense e sua condenação naquela época era considerada justa quando ele apenas queria liberdade filosófica para mostrar ao povo ateniense a nova moral e fé em que acreditava. Se Sócrates vive-se nos tempos atuais não seria acusado criminoso.
O que é importante entender que às vezes é necessário quebrar os paradigmas da sociedade para poder alcançar novos patamares. Um sociólogo deve ter uma atitude mental e comportar-se diante dos fatos da mesma maneira que o faria qualquer cientista – considerar o que se acha diante dos objetos ignorados. O homem não espera adventos da ciência