EMERGÊNCIA DO SERVIÇO SOCIAL
Para tanto faz-se necessário compreender que o homem, desde os primórdios desenvolve o trabalho a fim de garantir sua sobrevivência, para satisfazer as suas necessidades é preciso que o seres humanos transformarem a natureza, o homem modifica algo ou a própria natureza, aperfeiçoam instrumentos e planejam atividades para construírem algo útil que atenda prontamente suas necessidades físicas e matérias, logo após a satisfação das necessidades materiais imediatas busca novas necessidades e precisa saciá-las. A partir disso, criam modos e novos meios para realizar o trabalho, que fazem com que os homens adquiram conhecimentos. Assim, o homem não só realiza por meio do trabalho atividades que culminam em objetos, mas também em atividades críticas.
O homem, ao longo do desenvolvimento da sociedade, foi aperfeiçoando o trabalho para satisfazer suas necessidades. Essas necessidades, por sua vez, também começaram a extrapolar do campo apenas material das satisfações imediatas, para a necessidade de acumulação dos objetos produzidos pelo trabalho.
O sistema capitalista tem como característica central a acumulação, é necessário dos capitalistas a produção dos bens em grande escala, e isso é conseguido por meio da venda da força de trabalho humano e da exploração. Essa exploração fez surgir a questão social e suas expressões; a divisão entre classes, os antagonismos e os ‘conflitos sociais’.
O Serviço Social, desde seu surgimento, e ao longo de sua consolidação como profissão, sofreu diversas modificações. Inicialmente, o Serviço Social atuava sob o prisma filantrópico da ajuda, com a evolução das expressões