emergencias obstetricas, violencia contra a mulher e prematuridade
A Hipertensão na gravidez é um sério problema, não tratada pode evoluir para uma eclâmpsia grave.
A Pré Eclâmpsia/Eclâmpsia é a hipertensão que ocorre após a 20º semana de gestação (ou antes, em casos de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada de proteinúria, com desaparecimento após 12º semana pós parto.
Na ausência de proteinúria, a suspeita se fortalece quando o aumento da pressão aparece acompanhada de cefaléia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia e aumento das enzimas hepáticas.
A Pré Eclâmpsia é classificada como leve ou grave. Considera-se grave quando presente um ou mais critérios, como por exemplo; pressão diastólica igual ou maior que 110 mmHg; proteinúria igual ou maior que 2,0 g em 24 horas ou 2+ em fita urinária; oligúria (menor que 500 ml/dia ou 25 ml/hora); níveis séricos de creatinina maiores que 1,2 ml/dl; sinais de encefalopatia hipertensiva; dor epigástrica ou no hipocôndrio direito; evidência clínica ou laboratorial de coagulopatia; plaquetopenia (menor que 100.000/mm³); aumento de enzimas hepáticas e bilirrubinas; presença de esquiozócitotos em esfregaço de sangue periférico; AVC; sinais de insuficiência cardíaca ou cianose; presença de RCIU ou oligahidrâmnio.
A Pré Eclâmpsia tem um aumento rápido de peso, edema facial ou outros sintomas. A pré eclâmpsia leve, devem ser hospitalizadas para avaliação diagnóstica inicial e mantidas com dieta normossódica e repouso relativo.
A avaliação da PA pelo enfermeiro em caso de suspeita de eclâmpsia ou até mesmo em casos já relatados, devem ser de extrema importância e cuidado na hora de aferir.
Aumento de 30 mmHg na pressão sistólica ou 15 mmHg na pressão diastólica quando estiver abaixo de 140/90 mmHg não deve ser usado como critério diagnóstico. Caso haja este tipo de aumento deve ser feito