Embriologia

1204 palavras 5 páginas
Gene G9a

Agora, os professores Yehudit Bergman e Howard Cedar decifraram o mecanismo por meio do qual as células-tronco embrionárias deixam de ser flexíveis e passam a um estágio de maturidade que as permite se diferenciar em tecidos específicos.

Eles descobriram que o processo inteiro é governado na prática por um único gene, chamado G9a, que é, ele próprio, capaz de dirigir um programa inteiro de alterações que desligam os conjuntos de genes que caracterizam cada tipo de célula e que permanecerão travados durante toda a vida do organismo, perdendo a flexibilidade das células-tronco originais.

A pesquisa pode não apenas lançar novas luzes no funcionamento desse processo central, mas também poderá ter conseqüências para os tratamentos médicos. Um dos maiores desafios atuais é gerar novos tecidos para substituir células danificadas por uma série de doenças, entre elas o Mal de Parkinson e o diabetes.

Reprogramação de células adultas

Muitos esforços têm sido feitos na reprogramação de células adultas para que elas se tornem novamente pluripotentes. Apesar dos progressos recentes, ainda há muito desafios a serem vencidos (veja Células-tronco a partir da pele não eliminarão uso de células embrionárias).

Agora, com as novas informações descobertas por Bergman e Cedar, o programa molecular responsável pelo desligamento da flexibilidade das células-tronco embrionárias foi identificado.

Isto poderá iluminar novas rotas rumo ao desenvolvimento de enfoques alternativos para a reprogramação das células adultas de forma controlada e específica, eventualmente eliminando o uso de vírus e o acionamento de genes potencialmente cancerígenos.

Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo no periódico -
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A camada externa de células do blastocisto irá formar a placenta e outros anexos necessários para o desenvolvimento fetal no útero. A massa celular interna do blastocisto é a responsável pela formação do embrião

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