embriologia aplicada
Brasília, 20 de Setembro de 2013
EMBRIOLOGIA ODONTOLÓGICA APLICADA
O ensino das disciplinas básicas Histologia e Embriologia nos cursos de Odontologia tem sido, classicamente, muito voltado apenas para a transmissão de conhecimentos relativos aos aspectos morfológicos em si, e sendo pouco enfático na aplicação destes conhecimentos na atividade profissional, quer seja atividade clínica ou de âmbito de saúde coletiva. Tal comportamento gera profissionais desinteressados e pouco embasados nessas áreas, o que, por sua vez, acarreta na formação de novos profissionais de ensino que não conseguem estabelecer uma relação mais íntima entre as áreas básicas e a prática clínica. Uma característica marcante do método clássico de ensino das disciplinas básicas é a de limitar os objetivos educacionais apenas ao nível de conhecimento, transmitindo e exigindo dos alunos algo que só exige esforço de memória.Por outro lado, é interessante notar que os recentes grandes avanços nas diversas especialidades odontológicas estão intimamente relacionados com a Histologia e a Embriologia Odontológicas. Os novos procedimentos clínicos - almejados pela classe profissional, principalmente pelos jovens profissionais - estão cada vez mais tendo seu sucesso clínico dependente do conhecimento do profissional nas áreas básicas.
Os eventos celulares das fases de desenvolvimento do germe dentário (botão, capuz, e campânula) são determinados por informações genéticas, e esta é expressada através das interações das células do germe dentário. As alterações morfológicas deste último e a formação dos tecidos dentários são guiadas por moléculas mensageiras.
A disposição dos tipos celulares no germe dentário e, posteriormente, nos estágios mais avançados da formação do dente, tem razões biológicas. O fato de o órgão do esmalte ser formado por células epiteliais e ser rodeado por células do ectomesênquima, que posteriormente irão formar coroa, raiz e