EMBATES SOBRE O BANIMENTO DO AMIANTO NO BRASIL
Embates sobre o banimento do amianto no Brasil A mais ou menos 30 anos representantes ativistas de prevenção do mundo todo têm alertado sobre os riscos e malefícios da fibra para a saúde dos trabalhadores, por estas ações 66 países já baniram o seu uso. Acompanhando o movimento mundial do banimento há uma luta incansável para proibir o uso, a produção e a comercialização do amianto no Brasil. Alguns pesquisadores e estudiosos que atuam na área de Segurança do Trabalho garantem que é possível estabelecer algumas medidas preventivas e um limite de tolerância seguro para o uso controlado da fibra garantindo assim a saúde dos trabalhadores. Com base em estudos feitos em diversas partes do mundo sobre o amianto, a ACGIH, entidade americana especializada em Higiene Industrial previu um limite de tolerância de 0,1 fibras/cm³, para fibras respiráveis. Segundo a associação o valor recomendado tem por objetivo prevenir a asbestose e minimizar os riscos de doenças. “ Isto que dizer que se nos locais de trabalho as concentrações de asbesto for igual ou inferior ao estabelecido, acredita-se que os trabalhadores não apresentarão estas doenças entre outras progressivas e incuráveis tais como: Asbestose ou fibrose pulmonar, Câncer de Pulmão, Mesotelioma de pleura, Doenças pleurais, Câncer de laringe, dos órgãos do aparelho digestivo, reprodutivo e de defesa do organismo. “A diferença é que o banimento pressupõe o Limite Zero, e o uso seguro busca uma exposição controlada sob critérios técnicos e científicos. Assim se há condições de estabelecer limites de exposição como faz a ACGIH há condições de se fazer um uso seguro dessa substância, do ponto de vista de Higiene Ocupacional, desde que sejam adotadas medidas de controle rígidas de caráter coletivo, que mantenham os ambientes dentro dos limites de tolerância preconizados. As rochas amiantíferas são compostas por dois grupos sendo : as crisoltilas, silicato hidratado de magnésio, também chamado de serpentina