Embalagens biodegradaveis
Prof. Carmem
Técnico em Alimentos
Biologia
Machado – 2012
Introdução
Os estudos científicos da origem da vida, ocasionalmente também denominados evolução química, constituem um ramo pluridisciplinar da ciência, que envolve, além da Química e da Biologia, conhecimentos de Física, Astronomia e Geologia. Seu objeto de interesse são os processos que teriam permitido aos elementos químicos que compõem os organismos atingirem o grau de organização estrutural e funcional que caracteriza a matéria viva.
Os avanços do conhecimento científico, a partir do século XVIII, abriram caminho para as modernas discussões sobre a origem da vida na Terra. Contribuíram para essas discussões os experimentos dos cientistas: Louis Pasteur, que sepultaram a idéia de que seres vivos podiam surgir por geração espontânea; e a teoria evolucionista do naturalista inglês Charles Darwin, segundo a qual os primeiros seres vivos surgiram num passado remoto e desde então evoluíram.
Os modelos propostos para a origem da vida são tentativas de recriar a história desta evolução e é importante destacar que não existe, na maioria das etapas deste processo, nenhum consenso entre os cientistas. Para melhor situar o problema é indispensável em primeiro lugar examinar os níveis de organização inerentes à matéria viva e então discutir como os modelos propostos para a origem da vida (ou biopoese) tentam resolvê-los.
Desenvolvimento
Aristóteles elaborou uma teoria baseada no criacionismo, cuja aceitação se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adotou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da ação de um princípio ativo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um fenômeno natural, a geração espontânea.
Estas idéias perduraram até á era moderna, pois Van Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam