A palavra embalagem está relacionada com invólucro, embrulho, recipiente, acondicionamento ou pacote, tendo assumido ao longo dos séculos uma série de significados próprios, de acordo com a evolução e as necessidades do ser humano. As origens da embalagem remontam há mais de 10 mil anos atrás, aos nossos antepassados. Desde a altura, provavelmente, em que o Homem foi confrontado com a necessidade de transportar e armazenar alimentos. As primeiras embalagens utilizadas foram os troncos de árvores, as conchas, os crânios de animais, as folhas de árvores ou os tecidos. É possível que uma das primeiras utilizações da embalagem tenha sido na pré-história, quando o Homem começou a envolver carne crua em folhas de árvore. A necessidade de acondicionar surgiu, fundamentalmente, quando as tribos migravam e precisavam de transportar consigo alimentos e água. Cestos fabricados com raízes, pequenos galhos e caules ou até vasos cerâmicos foram outros antepassados das actuais embalagens. O papel terá sido outro dos primeiros materiais de embalagem. Muito provavelmente pelos chineses antigos e juntamente com as cascas tratadas. Mais tarde – muito mais tarde – os descobrimentos e as novas rotas marítimas impulsionaram o desenvolvimento de embalagens mais resistentes e com maior capacidade de conservação dos alimentos. Em 1798, duas invenções levaram à popularização dos rótulos: a máquina de fazer papel, inventada em França por Nicolas Lois Robert, e o princípio da litografia, descoberto por Alois Senefelder, na Alemanha, que permitiu a impressão a cores. Em 1815, o Governo francês, sob o comando de Napoleão Bonaparte, ofereceu um prémio a quem desenvolvesse uma forma de manter os alimentos frescos durante as viagens, com o objectivo de alimentar os seus exércitos. Foi nessa época que surgiram as indústrias de processamento de alimentos e as latas descartáveis. A Revolução Industrial, que teve como característica o aumento da produtividade das empresas, foi outro marco histórico