cultura
Autora: Clarice Zientarski – Doutoranda em Educação – PPGE/UFSM1
Co-autores: Oséias Santos de Oliveira – Doutorando em Educação – PPGE/UFSM
Sueli Menezes Pereira – Professora do PPGE/UFSM
Daniele Rorato Sagrillo – Mestre em Educação - UFSM
Neila Pedrotti Drabach – Mestranda em Educação – PPGE/UFSM
Ana Paula Colares Flores Moraes – Acadêmica do Curso de Pedagogia – UFSM
Introdução
Este artigo pretende tratar da escola brasileira como instituição social, do papel que a educação tem exercido ao longo dos tempos, como elemento constituído e constituinte de luta hegemônica, bem como da concepção de educação como prática social capaz de produzir e reproduzir relações sociais, mas, que pode representar uma possibilidade de superação e/ ou transformação das relações sociais capitalistas, quando práticas libertárias, reflexivas e emancipatórias são efetivadas. Para buscar essa compreensão utilizamos os conceitos de hegemonia e contra-hegemonia defendidos por Antônio Gramsci (1978, 2004) e o de educação como possibilidade de transformação social proposta por Paulo Freire, especialmente em Pedagogia do Oprimido, pois, são autores cujas obras são capazes de inspirar a ação política e teórica dos sujeitos comprometidos com a transformação do presente.
Utilizamos estes pensadores pela compreensão de que “a boa teoria é uma abstração do real, mas no sentido positivo de sintetizá-lo, de pôr entre parênteses determinados aspectos circunstanciais ou particulares para verificar o que existe de universal, de essencial, que lhe dá sentido e especificidade ( PARO, 2001, p.33).
Com o propósito de analisar a escola, ou na função hegemônica, ou na função contra-hegemônica, traremos fatos e momentos que envolvem a educação brasileira, pois, entendemos ser necessário