Em busca de valores consistentes
A existência de um ambiente empresarial cada vez mais competitivo torna mais evidente a necessidade de cuidar das pessoas e reter talentos. O sucesso empresarial, agora, mais do que em qualquer outro momento, centra-se na capacidade de gerar um verdadeiro comprometimento do colaborador com a organização. Todos sabemos que esta é a principal tarefa do líder.
Atualmente, para desempenhar bem o papel de liderança, o gestor de equipe se encontra com desafios ainda mais prementes. Por exemplo, como atrair e reter os jovens talentos, que são hoje uma porcentagem importante da força de trabalho? Como responder às demandas por qualidade de vida e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho profissional, reivindicação que se encontra na ponta da língua de muitos homens e mulheres de empresa? Como desenvolver habilidades para ser capaz de adaptar-se às necessidades das diferentes gerações de profissionais que compartilham um mesmo ambiente físico e de trabalho, mas que, na realidade, possuem modos de se comunicar diversos, comportamentos e interesses que não se alinham com a cultura empresarial vigente?
Para dar resposta a alguns destes novos interrogantes, é necessário repensar os tipos de vínculos das pessoas com as organizações. Temos que dar respostas novas aos novos desafios e situações que enfrentamos. Isso exigirá uma maior preparação, tanto do gestor, quanto da área de recursos humanos. Estamos diante de um enorme contingente de profissionais mais bem formados, cientes do seu valor e zelosos do seu próprio tempo. Foi-se o tempo do profissional 100% empresa!
Se quisermos o comprometimento das pessoas, teremos que repensar nossa forma de comunicar, as políticas de incentivos e benefícios vigentes nas organizações e a maneira de entender e viver a própria carreira profissional.
Muitos se esquecem que o comprometimento do colaborador é conseqüência direta do interesse