Elétrica
Ao se falar em correção de fator de potência, está se falando em corrigir os níveis de tensão ou a queda de tensão. Esta correção traz uma série de benefícios como por exemplo: diminuição de perdas, melhor aproveitamento da capacidade dos transformadores, aumento da vida útil dos equipamentos instalados na rede. O Brasil não tinha uma linha para a correção do fator de potência por isso que em 1975 foi criado o decreto lei n°75.887 de 20 de junho de 1975, onde se adotou um valor de referência para o cálculo do fator de potencia, que é de 0,85. Em 1987 o Departamento Nacional de Aguas e Energia Elétrica (DNAEE), cria a portaria de n°045 de 22 de abril de 1987, modificando as regras para o fornecimento de energia reativa, passando o fator de potencia de 0,85 para 0,92, e introduziu o excedente de energia reativa na conta de energia elétrica das indústrias, pois elas são as maiores vilãs na produção de energia reativa, e em vez de se medir o reativo mensal passou a medir em horários específicos, e o enquadramento dessas empresas no horosazonal. Então o governo cria a Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) onde com a Resolução 456 de 29 de novembro de 2000 passa com isso a determina os fatores de potencias. O Brasil tem normas para a instalação de capacitores na rede elétrica, tanto para baixa tensão, media tensão e alta tensão, a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 5060- GUIA PARA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE CAPACITORES DE POTENCIA, e agregado a essa norma existe mais duas complementares a NBR 5456 – ELETROTECNICA E ELETRONICA – ELETRICIDADE EM GERAL – TERMINOLOGIA e NBR 5282 – CAPACITORES DE POTENCIA – ESPECIFICAÇÃO. Essa pesquisa tem como objetivo fornecer uma visão mais ampla com relação á correção do fator de potencia nas redes de distribuição de energia elétrica, que visam á qualidade do fornecimento de energia elétrica e estabelecendo limites para o consumo de Energia Reativa e Energia