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A partir do inicio do período Neolítico o ser humano se posicionou na incessante busca de modelos de organizações individuais ou coletivas, para fins específicos. Toda ação e demanda de esforços eram necessários para se conseguir influenciar outras pessoas no alcance do objetivo proposto. É possível considerar então, que em qualquer grupo estabelecido, empresarial ou não, cada indivíduo desempenhe um papel próprio e neste contexto poderá haver sempre um personagem que as atividades ou funções serão essenciais para que os objetivos esperados sejam alcançados pelo grupo. Este personagem se configurava na pessoa do líder, chefe ou administrador.
No inicio, as primeiras teorias em relação à liderança, davam a idéia de que líderes já nascem feitos ou já nascem líderes, em que se tentava passar a crença de que a capacidade de liderança era transmitida geneticamente.
Na Índia, o sistema de casta era o que representava maior rigidez na forma de liderança, eles eram escolhidos por uma questão de Status e classes sociais e não por qualificações adquiridas.(Andrade Marconi Marina e Maria Neves Pressoto Zélia livro Antropologia uma tradução, São Paulo, 2006 pag 127). Muitas foram as teorias para a verdadeira forma de identificar um líder. Chegou-se a acreditar que através dos traços do individuo fosse possível revelar suas aptidões, acrescentando à prerrogativa a ideia de que a liderança pode ser ensinada. Assim, podemos acreditar que nos dias atuais, caso uma empresa adote esta teoria estará preocupada em admitir gerentes ou administradores com determinados traços de liderança.
Só mais tarde quando começou uma nova linha de estudo em que se comprova que a eficácia dos indivíduos não estava ligada a traços pessoais, pesquisadores começaram a identificar os comportamentos que tornavam os homens mais eficazes. Então é vista uma perspectiva de dar ênfase ao treinamento, pois os comportamentos de liderança poderiam ser