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No Congresso Internacional da Carne, realizado em Campo Grande/MS, no início de junho, o Diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser, apresentou a palestra “Potencialidade do Brasil como Produtor de Carne Suína”. Segundo ele o Brasil tem vocação para ser um grande produtor de carnes e para isso “temos que usar grãos para produzir proteína de origem animal”.
Falando especificamente sobre a suinocultura, o palestrante ressaltou que esta é uma atividade cara e extremamente tecnificada. Traçando uma fotografia da atividade ele apresentou alguns dados da suinocultura brasileira que tem 1,65 milhão de matrizes, mais de 50 mil produtores, gera 1 milhão de empregos diretos, produziu 3,24 milhões de toneladas de carne em 2010 e apresentou uma receita de US$ 1,34 bilhão em exportações em 2010, sendo o 4º maior produtor de suínos no mundo e o 4º maior exportador de carne suína no mercado internacional.
Segundo ele 58% do total de matrizes estão concentradas na região Sul e os principais Estados produtores são Santa Catarina – com 420 mil matrizes -, Rio Grande do Sul – com 290mil matrizes – e Paraná – com 270 mil matrizes. A distribuição geográfica do plantel se dá da seguinte maneira:
“Mesmo no Mato Grosso, com os grãos próximos da produção de suínos, os produtores estão enfrentando reduções nos preços recebidos e não têm conseguido cobrir os custos de produção. Para reverter esse quadro, precisamos melhorar nossa estratégia e o planejamento da atividade”, frisou.
Apresentando algumas previsões do Mapa, ele avaliou que a produção de carne suína brasileira deve crescer a uma taxa anual de 1,86%, chegando a 3,7 milhões de toneladas em 2018. Enquanto isso o consumo de carne deve seguir crescendo em ritmo mais acelerado, aumentando em 82% nos países emergentes e 18% nos países desenvolvidos até 2018. Este fator deve seguir impulsionando os preços das carnes nos próximos