Eletrônica de potencia

UNIDADE I - SISTEMAS DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 1.1 - Introdução
Em termos gerais, a tarefa da eletrônica de potência é processar e controlar o fluxo de energia, suprindo tensões e correntes adequadas às cargas. Na Fig. 1.1 é mostrado o diagrama de blocos de um sistema de eletrônica de potência. A energia de entrada do processador de potência vem usualmente (mas não sempre) da rede concessionária na freqüência de 60Hz ou 50Hz, podendo ser monofásica ou trifásica. A defasagem entre a tensão e a corrente de entrada depende da topologia e da estratégia de controle do processador de potência. A energia processada (tensão, corrente, freqüência e número de fases) é entregue conforme é requerida pela carga. Se a saída do processador de potência puder ser considerada como uma fonte de tensão, a corrente de saída e a defasagem entre a tensão e a corrente de saída dependerá da característica de carga. Normalmente, um controle realimentado compara a saída da unidade processadora de potência com um valor desejado (referência) e o erro entre os dois é minimizado pelo controlador. O fluxo de potência através desse sistema pode ser reversível, intercambiando os papeis da entrada e da saída.
Entrada de Energia vi ii Estágio de Potência Controlador de Sinais Controlador Referencia Saída de Energia io vo Medição

Carga

Fig. 1.1 - Diagrama de blocos de um sistema de eletrônica de potência. Nos últimos anos, a área da eletrônica de potência tem experimentado um grande crescimento devido à confluência de vários fatores. O controle (Fig. 1.1) consiste de circuitos integrados lineares e/ou processadores digitais de sinais (DSP). Avanços revolucionários nos métodos de microeletrônica têm resultado no desenvolvimento desses controles. Os avanços na tecnologia de fabricação dos componentes eletrônicos também têm tornado possível melhorar significativamente os níveis de tensão e corrente e a velocidade dos dispositivos semicondutores de potência. Ao mesmo tempo, o mercado para a