eletronica
O GTO ou GateTurn-Off Thyristor, como o nome indica é um Tiristor que pode ser desligado por um sinal aplicado à comporta. Com aplicações importantes na eletrônica de potência o GTO têm características adicionais que precisam ser bem conhecidas para que ele possa ser usado convenientemente. Outro componente da mesma família é o IGCT ou Integrated Gate Controlled Thyristor que também pertence à mesma família, e que merece ser analisado. A finalidade deste artigo é mostrar como funcionam esses dois dispositivos da família dos tiristores e também alguns outros que podem surgir nos próximos anos.
Nos últimos anos a família dos tiristores vem crescendo com a inclusão de novos dispositivos que apresentam características importantes para determinados tipos de aplicações. Assim, depois dos SCRs e Triacs encontramos os dispositivos de disparo como os SBSs, SUS, SIDACs, DIACs, etc e agora novos dispositivos de pot6encia como os GTOs e os IGCTs.
Os dois dispositivos da família dos tiristores não são tão novos assim, mas poucos leitores sabem utilizá-los em seus projetos. Assim, com a finalidade de ajudá-los a contar com mais recursos nos seus projetos vamos analisá-los.
O GTO
Uma das dificuldades que os projetistas encontram ao utilizar SCRs em seus projetos é que esses componentes, uma vez disparados, assim se mantém mesmo depois que o sinal de comporta tenha desaparecido.
Esse comportamento deve-se justamente à sua estrutura equivalente a dois transistores que se realimentam, conforme mostra a figura 1. Figura 1
Conforme podemos ver, não adianta aplicar uma corrente negativa na comporta pois ela simplesmente o transistor equivalente de realimentação de modo a impedir que ele continue conduzindo. O único meio de se desligar esse circuito é fazendo com que a corrente principal caia abaixo do valor de manutenção.
No caso de um GTO, o que se faz e estruturar o componente de uma forma diferente de um SCR comum, conforme mostra a figura