Eletroerosão
ANDERSON REINERT
DANIEL CANTERA
RAFAEL ROSA
Com a eclosão da 2º guerra mundial, acarretou-se enormes dificuldades na obtenção de matérias primas e ao mesmo tempo exigindo aumento da produção industrial em curto prazo e sem desperdício.
E então, um grupo de cientistas liderados pelo russo R. Lazarenko desenvolveu um meio de inserir o processo de remoção de material por descargas elétricas no mercado, possibilitando assim a sua comercialização.
Consiste em um processo de fabricação não convencional que ocorre por meio de uma descarga elétrica entre dois elementos condutores de eletricidade.
Na eletroerosão por penetração a peça e o eletrodo são colocados em contato com um líquido dielétrico que irá através de descarga elétrica produzirá na peça uma cópia fiel espelhada das características do eletrodo.
A distância, também denominada GAP entre as partes condutoras de eletricidade é de
0,012mm a 0,050mm.
Na eletroerosão por corte a fio, a peça fica submersa em um líquido desionizado e por um conjunto de cabeçotes um fio de latão ionizado atravessa a peça provocando descargas elétricas que pelo perímetro de corte geram formas complexas, com exatidão.
Não há contato mecânico entre a peça e o fio.
INSERIR IMAGENS PARA ELETRO A FIO
A dureza do material não interfere na velocidade do corte durante o processo de usinagem; Permite fazer cantos vivos com exatidão e em regiões de difícil acesso;
Rápida dissipação do calor, pelo fato da peça permanecer submersa em líquido;
Ausência das forças de corte e tensões comuns dos processos convencionais de usinagem, pois não há contato físico entre a peça e o elemento cortante;
Garantia dimensional com rugosidade de
2µm (RA) e variação dimensional de 4µm;
CARACTERÍSTICAS DOS ELETRODOS:
Boa condutibilidade térmica e elétrica;
Elevado ponto de fusão;
Fácil usinabilidade.
MATERIAIS DOS ELETRODOS:
Metálicos;
Não metálicos;
Revestidos;