Eletroerosão a fio
INTRODUÇÃO
A eletroerosão baseia-se na destruição de partículas metálicas por meio de descargas elétricas. Este processo começou a ser utilizado a cerca de sessenta anos, para a recuperação de peças com ferramentas quebradas em seu interior.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as necessidades de acelerar a produção industrial e a escassez de mão de obra impulsionaram as pesquisas de novas tecnologias visando tornar possível o aumento da produção, com um mínimo de desperdício. Esse esforço marcou o ínicio, entre outras realizações, da era da eletroerosão. O processo de eletroerosão a fio é largamente utilizado na indústria fabricante de ferramentas, principalmente por permitir usinagem após o processo de tempera o que em outros processos convencionais de usinagem, não é comumente possível.
Apesar das vantagens deste processo, pelas suas características, ele introduz defeitos na superfície das peças, que se não forem reduzidas ou mesmo eliminadas, contribuirão para a sua falha prematura.
Os princípios básicos da eletroerosão a fio são semelhantes aos da eletroerosão por penetração. A diferença que nesse caso um fio de latão ionizado atravessa a peça submersa em água desionizada, em movimentos constantes, provocando descargas elétricas o fio e a peça, as quais cortam o material. O corte a fio é programado por computador e permite os cortes de perfis complexos com exatidão.
Atualmente, a eletroerosão a fio é bastante usada na indústria para confecção de matrizes (ferramentas de metal duro para corte dobra e repuxo).
CARACTERISTICAS
● A eletroerosão a fio é um método para cortar materiais condutivos com um fino eletrodo que segue um caminho programado.
● Ausência de forças de corte e tensões comuns dos processos convencionais de usinagem, pois não há contato físico entre o fio e peça.
● Rápida dissipação de calor, pelo fato de a peça permanecer submersa em líquido.
● A dureza do material da peça não tem efeito negativo na velocidade