eletrização da matéria
As primeiras descobertas das quais se
tem notícia, relacionadas com fenômenos elétricos,
foram feitas pelos gregos, na Antiguidade. O filósofo
e matemático Thales, que vivia na cidade de Mileto
no século VI a.C. observou que um pedaço de âmbar
(uma pedra amarelada, que se origina na fossilização
de resinas proveniente de árvores), após ser atritada
com uma pele de animal, adquiria a propriedade
de atrair corpos leves (como pedaços de palha e
sementes de grama).
No final do século XVIII, as técnicas
experimentais alcançaram tal sofisticação que
permitiram que fossem realizadas observações
rigorosas das forças entre cargas elétricas. Os
resultados dessas observações foram resumidas nas
afirmativas de que, existem duas e somente duas
espécies de carga elétrica, hoje, conhecidas como
positivas e negativas; a de que duas cargas pontuais
exercem, entre si, forças que atuam ao longo da linha
que as une e que são inversamente proporcionais ao
quadrado da distância entre elas; e que estas forças
são também proporcionais ao produto das cargas, que
são repulsivas para cargas de mesmo sinal e atrativas
Qualquer corpo material é composto de uma
quantidade muito grande de átomos e, por
conseqüência, por um número indeterminado de
partículas subatômicas denominadas de prótons,
elétrons e nêutrons. Em virtude dessas partículas a
matéria normalmente apresenta-se eletricamente
carregada, embora, numa escala macroscópica, isso
não seja, na maioria das vezes, facilmente percebido.
Na perda ou aquisição de cargas, um átomo ou
molécula em situação de neutralidade, isto é, quando
o número de prótons é igual ao número de elétrons,
pode tornar-se um íon positivo ou negativo
dependendo da quantidade de prótons ou de elétrons
que passa a possuir em excesso. Como a
responsabilidade disso fica a cargo dos elétrons, uma
vez que são eles