Elementos de coesão e coerência em o poder da língua
Se deste exemplo e de outros semelhantes podemos aprender alguma coisa essencial acerca da relação existente entre nossa capacidade de falar e de nossa capacidade de pensar, podemos também extrair uma importante consequência prática: a da importância capital da formação linguística para o amadurecimento do homem.
Atualmente existe uma tendência para desprezar a educação linguística, sustentando que apenas uma minoria tem necessidade de se destacar escrevendo ou falando bem, e que para os demais é suficiente o mínimo. Dizem até que a educação linguística é supérflua. O erro é absoluto. Quem desenvolve a capacidade de expressar com clareza, por escrito ou oralmente, um conteúdo e de captar exatamente o sentido básico de um texto tem simultaneamente um aumento da capacidade de pensar e de compreender o que se diz ou se escreve. Sem a língua, a vida seria para nós um acontecimento amorfo, vago, tal como era para Helen Keller até que, com a ajuda de sua professora, pôde experimentar a função dos signos linguísticos. Um ser sem língua não é propriamente um ser humano. E uma pessoa com uma língua pobre, pouco desenvolvida, é apenas uma pessoa pela metade.
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“[...]até pela própria protagonista...” O até estabelece uma