Eleições americanas
A palestra é regida por Sandy Masel, professor da Universidade Colby em Maine, Estados Unidos que introduz o tema a partir da contextualização global em uma atmosfera conjuntural de caráter cronológico, envolvendo a História americana e a política nacional do país.
As eleições americanas diferem do sistema utilizado pelo Brasil. Isto é, atualmente aqui ocorre o voto direto, ou seja, assumirá o cargo aquele que receber o maior número de votos. Além disso, vale lembrar que não há qualquer tipo de hierarquia estigmatizada, os votos de todos os cidadãos têm o mesmo peso. Nos EUA as eleições ocorrem por meio de um sistema de votação indireto, com a distribuição de delegados em cada estado, eleitos pela população da região. O cidadão norte-americano não vota diretamente no candidato à presidência, mas sim, elege os delegados em seu estado. Esses delegados, por sua vez, votam nos candidatos ao cargo de presidente. Na maioria das vezes, eles ratificam a preferência de opinião em seu estado. Diferente do Brasil onde o voto é obrigatório, nos EUA ele é facultativo.
Nos Estados Unidos existe a divisão eleitoral entre dois partidos principais que, com raras exceções, se revezam no poder desde meados do século XIX: republicanos e democratas. Tal separação se deu a partir de uma oposição à escravidão pelos republicanos em 1854.
Características do Partido Republicano:
* Favorável ao capitalismo e às reduções de impostos * À favor de políticas conservadoras de defesa da família * Contra o casamento entre homossexuais / financiamento de abortos com recursos públicos
Características do Partido Democrata:
* Organização de Centro-Esquerda * Proposta: equilibrar o capitalismo com programas sociais * Defende o direito das minorias, ao aborto e à educação publica (apoio dos sindicatos)
Os republicanos têm a maioria em ambas câmaras do Congresso e 28 dos 50 postos de governador.