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Este capítulo faz parte da livro “Política: conceitos-chave em filosofia” de Iain Mackenzie, professor de política da Queen’s University of Belfast,no Reino Unido. Mackenzie introduz o capítulo citando o livro Política de Aristóteles, onde é a afirmação Aristótelica que diz que “o homem é por natureza um animal político” é sustentada em argumentos que serão desenvolvidos no decorrer de seu texto, que irá tratar-se basicamente das questões de identidade, diferença e filosofia política. Como ponto de partida, Mackenzie irá se utilizar de três escritoras de suma importância para a discussão feminista na França.
Luce Irigaray, Julia Kristieva e Heléne Ciaux são consideradas as principais teóricas e líderes do feminismo francês, e suas obras são consideras a raiz do feminismo francês. É importante ressaltar a existência no campo do feminismo francês, a presença de grandes pensadores como: Simone Beavouir, Jacques Lacan, Jacques Derrida, os quais serviram de influência para o feminismo francês. Em consequência da influência destes três autores, as mulheres adotaram uma visão de liberação das mulheres pelo ato de reinvindicar para si própria a identidade, e também o método desconstrutivo de Derrida, o qual, encontraram um caminho para expressar a situação das mulheres, e por fim, o estruturalismo de Lacan, o qual critica o humanismo, que tem o conceito de identidade humana como algo definido e estruturado pela linguagem, sinais e papéis que constituem as relações sociais. Lacan denomina esta estrutura social como “a ordem simbólica”
No que se diz respeito à diferença, Irigaray conta que a diferença precisa ser entendida como aquilo que é totalmente diferente, em vez de como diferença essencialmente reapropriada, e ao desenvolver uma filosofia do feminino, ela apresenta que as mulheres precisam explorar seus corpos para encontrar a linguagem da diferença. Mas essa linguagem isso, não precisa pressupor as