Egito
- Estágio atual das pesquisas relacionadas ao tema e as contribuições da antropologia e das ciências sociais para a egiptologia.
- A importância das crenças e práticas funerárias na sociedade egípcia.
- Contextualização histórica das práticas de sepultamento e o culto aos mortos.
- Confrontar as fontes materiais com as textuais referentes ao tema estudado.
- Introdução dos principais sítios, evidências materiais, cronologias e inscrições.
- Demonstração da importância das práticas funerárias na economia, nas relações sociais e na política.
- Estabelecer a natureza e a extensão da influência das crenças funerárias egípcias nas sociedades antigas e modernas.
O interesse sobre o Egito Antigo e a espantosa longevidade de sua sociedade, ricamente documentada, fornece uma contribuição valiosa a uma teoria geral da cultura oferecendo um vasto campo para hipóteses de trabalho sobre a presença da morte em uma sociedade por meio de suas crenças e ritos. O curso promoverá uma análise do tratamento que foi dado aos corpos durante toda a história egípcia; as crenças funerárias relacionadas ao “Outro Mundo” e materializadas nos objetos e nas estruturas funerárias (cemitérios, túmulos, caixões, estelas e imagens do morto); as diferentes maneiras de se evitar a ruptura social entre o Mundo dos Vivos e o Mundo dos Mortos e os rituais em favor do morto.
Talvez não tenha existido nenhuma outra cultura que dedicou tantos esforços à morte e à esperança em outra vida como os egípcios, que, amando profundamente a vida, procuravam prolongá-la depois da morte, buscando de todas as maneiras
Os egípcios acreditavam que a pessoa morta, na forma de um espírito (akh), fosse morar no reino de Osíris, o deus dos m ortos, ou viajasse no barco do dues – sol Rá através dos céus. Para isso ocorrer era fundamental preservar o corpo e o espírito do indivíduo. Oferecer comida nos túmulos, inscrever fórmulas mágicas nas tumbas e desenhar