Egito e mesopotamia
Tratar das chamadas civilizações da antiguidade oriental é tratar do início da história escrita humana e é entrar em contato como povos que tinham sua (deles) sobrevivência atrelada ao usufruto da água. O grupo que se estabelecesse nas regiões mais férteis, mais próximas aos rios teria sua sobrevivência garantida. Todavia, não é estar apenas próximo a rios mas dominar a melhor técnica de exploração daqueles. Os rios Tigre, Eufrates e Nilo são peças fundamentais para o desenvolvimento dos povos da Mesopotâmia e do Egito, respectivamente. Comecemos estudando os grupos humanos que se desenvolveram na Mesopotâmia, próximos aos rios Tigre e Eufrates. Vale salientar que a “terra entre rios” teve como primeiro grupo humano o dos sumérios além dos acádios e em aproximadamente 1800 aC foi formado o I Império Babilônico, com capital na cidade de Babilônia que foi dominado em 1600 aC, pelos Assírios. Do I Império temos o código de leis que foi uma compilação de tudo o que havia sido elaborado antes e que foi organizado por Hamurábi, sexto e mais lembrado rei da Babilônia. Sob dominação assíria, comandada por Assurbanipal tivemos um império belicoso e militarista, mas também organizou a biblioteca de Nínive. O império assírio teve como marca a violência contra os inimigos, o que propagava uma verdadeira lenda sobre eles. Foi derrubado por uma força militar que reunia vários povos e que foi liderada por Nabopalasar, dando início, em 6 aC ao II Império Babilônico. O II Império Babilônico atingiu seu máximo esplendor sob Nabucodonosor, filho de Nabopalasar, momento em que a Babilônia ficou conhecida como a rainha do Oriente. Em seu governo foram dinamizadas as relações comerciais e construída uma das sete maravilhas do mundo antigo: os jardins suspensos da Babilônia. Ainda em seu governo aconteceu o Cativeiro da Babilônia. Após a morte de Nabucodonosor a desagregação e dominação por povos