Egito Político
André Luis de Souza Alvarenga
No período do Egito Otomano no século XIX, seus monarcas buscaram modernizar o país e expandir sua economia. Para isso contou com a ajuda da França; no entanto, nem todos os líderes conseguiram guiar essa mudança. Surgiram revoltas nacionalistas em cima de dívidas.
Durante o primeiro quartel do século XX, o Egito se torna vulnerável devido suas dívidas com o Ocidente. A Inglaterra torna-o protetorado como território estratégico para a primeira grande guerra. Nos anos seguintes é concedida ao Egito sua independência e é criada sua primeira constituição monarquista parlamentar, porém, uma independência nominal; os ingleses ainda exerciam influência.
Na primeira eleição para o parlamento, o partido nacionalista ocupa grande parte de suas cadeiras. Logo após o comandante do exército inglês foi assassinado; foi provado que havia ligação entre o homicídio e os nacionalistas. Desta forma, o rei fora obrigado a desfazer o parlamento. Na década seguinte, o rei morre e seu filho assume retomando a constituição inicial, ou seja, com a existência de um parlamento.
Em meados do mesmo século, no auge da segunda guerra, a vontade dos intelectuais egípcios era de apoio ao Eixo. Todos foram obrigados a ceder apoio aos Aliados. O Egito perde prestígio em seu território, para recuperá-lo, é criada a Liga Árabe. Anos mais tarde, uma guerra contra Israel se inicia; o Egito perde causando revoltas populares.
Ascende aos debates o partido militar, cujo líder era Nasser que comandou o Golpe Militar. Com um sentimento nacionalista forte e ainda com influência inglesa, Nasser se aproxima da União Soviética e expulsa os ingleses do território egípcio com uma rara aliança entre União Soviética e os Estados Unidos. Em seu comando, Nasser liderou a Conferência de Bandung e perdeu a Guerra dos Seis Dias contra Israel. No ano de 1970, Nasser morre.
Após Nasser,