Egito Antigo
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Assunto: História, Egito Antigo, História Geral
Túlio Vilela, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
31/07/200508h00
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Terra de tesouros e mistérios. E de maldições para quem ouse profanar os túmulos de reis que viveram há milênios. É essa a imagem do Egito popularizada em filmes de Hollywood como A Múmia e O Retorno da Múmia. Eles são exemplo do fascínio que aquela antiga civilização egípcia ainda desperta no imaginário popular. Com certeza, filmes desse tipo levam muitos jovens a sonhar com a carreira de arqueólogo.
No entanto, o Egito foi bem mais que tumbas. Sua civilização era uma das mais sofisticadas da Antiguidade. Diferentemente do que filmes e documentários podem sugerir, os egípcios não eram um povo fúnebre nem sinistro. Pelo contrário: gostavam de fazer festas (regadas a muita comida e vinho), de cuidar da aparência. E, assim como muitos de nós, acreditavam na vida após a morte.
A história do Egito antigo é enorme: começa por volta de 4500 a.C., quando surgem as primeiras comunidades agrícolas (e olhe que pode ter sido até antes: alguns livros falam em 5000 a.C.), e termina em 641 d.C., quando os árabes conquistaram a região e converteram seus habitantes à religião muçulmana. São mais de cinco milênios, e seria pretensão demais querer contar "tudo sobre o Egito antigo". Por isso, vamos destacar apenas certos aspectos dessa civilização, dando respostas para algumas das perguntas mais comuns.
Quem construiu as pirâmides?
As pirâmides do Egito foram construídas por trabalhadores recrutados entre a própria população, que recebiam alguma forma de pagamento, na forma de alimentos e de peças de cerâmica. Portanto não foram escravos, embora as condições de vida dos homens livres pobres não fossem lá muito melhores que as dos cativos. E, ao contrário do que afirmam livros e documentários sensacionalistas, as pirâmides certamente não foram erguidas