Egito Antigo
Os Egípcios dependiam menos do comércio estrangeiro, pois possuíam minas de cobre, ouro e estanho, além de pedras para construção. A urbanização plena, o comércio exterior em larga escala, e a divisão do trabalho só foram ocorrer depois da formação de uma monarquia unificada, que a maioria dos recursos para proveito próprio. Essa monarquia Egípcia era composta basicamente por um rei que se intitulava a encarnação de uma divindade, sendo ele o centro do governo. Ele agia como monarca, sacerdote, divindade e juiz ao mesmo tempo. Atuava nos âmbitos administrativo, militar, judiciário, e sacerdotal. Embora o caráter da sucessão fosse hereditário, a divindade do faraó só era reconhecida na coroação. Em meados do terceiro milênio, com a quarta dinastia, se inaugura a era dos construtores das grandes pirâmides, aonde o poder monárquico atinge seu auge, caracterizado por grandes construções demonstrando força e poder, que duras quatro séculos. Nesse período, as instituições estatais já estão totalmente organizadas, como é indicado pela hierarquização de funcionários, com o fim do nepotismo, e com a formação da burocracia. A religião Egípcia também era politeísta, e se apresentava menos organizada do que a religião mesopotâmica. Como na religião Mesopotâmica, os templos eram grandes edifícios, fechados à população, e suas estátuas só saiam dos templos nos festivais. A crença no pós-morte era forte, e eles criaram várias técnicas de mumificação para conservar os mortos para a além-vida. As pirâmides eram os túmulos dos faraós. Só na sexta dinastia os sacerdotes se diferenciam na casta estatal, elevando seu status social e recebendo uma hierarquia.