Egito Antigo
Estagnação tecnológica: O autor critica a questão de que o Egito tenha tido uma falta de espírito inventivo em que resultasse em empréstimos tecnológicos provenientes da Ásia, pois ele coloca que a tecnologia ininterrupta só ocorre com o capitalismo em alto de seu desenvolvimento.
Uma comparação entre o Egito e a Mesopotâmia leva a constatar que os egípcios estavam atrasados tecnologicamente em relação a Mesopotâmia. O uso do metal substituindo a madeira, do cobre pelo bronze, o uso ineficiente do torno para cerâmica e o não conhecimento do shaduf, contrapeso para elevação da água, marcam claramente esse atraso.
Mas simplificar a história egípcia ao ponto de negar toda sua origem não é uma fato aceitável. A solução dada pelos egípcios para a agricultura e para a escrita prova que a originalidade do povo.
A agricultura era a atividade fundamental do Egito antigo e ela se desenvolvia em três épocas do ano: A Inundação, a “Saída”, quando as terras reaparecem, e a Semeadura e colheita. Este período durava aproximadamente seis meses, deixando a outra metade do ano livre para se dedicarem a obras de engenharia, cerimônias e sepulcros reais. A caça e a pesca funcionavam como atividades complementares.
A domesticação de animais passou pelas hienas, antílopes e pelicanos. Também domesticaram bois e cavalos, que só serviam para carga e arado, mas não para montaria.
Mesmo sem informações mais atualizadas estima-se que a população girava em torno de 7 milhões de pessoas, um verdadeiro formigueiro humano para a época.
Quanto a propriedade é falsa a ideia de que o faraó era o dono de todas as terras. Algumas propriedades eram doadas e isentas de impostos, além de altos funcionários terem suas terras particulares.
A mão de obra era camponesa, onde os impostos eram pagos em forma de mercadorias ou na forma de trabalho forçado para o estado.
A sociedade se formava pelo Faraó (um Deus), a família real, os sacerdotes, a alta hierarquia, as famílias