egito antigo
O barroco, no Brasil, foi introduzido no início do século XVII pelos missionários católicos, especialmente jesuítas, que trouxeram o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. Também foi introduzida pelos portugueses, quando não havia uma produção cultural significante no país. Por isso, refletindo a literatura portuguesa, a produção literária nesse período não é reconhecida como genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e resultante do período colonial. O poema épico Prosopopéia (1601), de Bento Teixeira, é um dos seus marcos iniciais. O Barroco brasileiro ocorre entre os séculos 17 e 18. Segue os modelos ibéricos e claro, há grande influência espanhola e também sofre forte influência da Contra-Reforma, movimento com que a Igreja católica buscou restaurar o poder político e social que perdeu durante o Renascimento. Mas com o tempo, o barroco foi assumindo características próprias.
Características:
- Antropocentrismo x Teocentrismo: (homem X Deus, carne X espírito).
- Conflito existencial gerado pelo dilema do homem dividido entre o prazer pagão e a fé religiosa.
- Feísmo: No Barroco encontramos uma atração por cenas trágicas, por aspectos cruéis, dolorosos e grotescos. Há nesse momento uma ruptura com a harmonia, com o equilíbrio e a sobriedade clássica.
- Pessimismo: Essa consciência da transitoriedade da vida conduz frequentemente à ideia de morte, tida como a expressão máxima da fugacidade da vida. A incerteza da vida e o medo da morte fazem da arte barroca uma arte pessimista, marcada por um desencantamento com o próprio homem e com o mundo
- Fugacidade: De acordo com a concepção barroca, no mundo tudo é passageiro e instável, as pessoas, as coisas mudam, o mundo muda. O autor barroco tem a consciência do caráter efêmero da existência.
Contradição- é a arte do contraditório, onde é comum a idéia de opostos: bem X mal, pecado X perdão, homem X Deus.
Cultismo é o jogo de palavras, o uso culto da língua, predominando