EFLÚVIO TELÓGENO
Introdução
É a perda de cabelos de forma difusa, ou seja, em todas as porções do couro cabeludo, e pelos do corpo, decorrente da entrada abrupta de grande quantidade de pelos na fase telógena, resultando na diminuição da densidade capilar. Pode ser um fenômeno fisiológico ou ocorrer após uma situação de estresse orgânico, num lapso de tempo que varia entre dois e quatro meses. É autolimitada e normalmente com a melhora do quadro há o crescimento de novos fios num prazo médio de seis semanas.
No caso de febre alta ou prolongada, como é comum na febre tifóide, ou no caso de eflúvio telogênico exuberante em paciente com gestações sucessivas, o numero total de fios pode não voltar ao normal. Essas situações são raras e o dano folicular leva ao crescimento incompleto dos pelos.
Existe uma forma Crônica, com inicio semelhante ao eflúvio telógeno, que ocorre na mulher de farta cabeleira entre 30 e 60 anos, mas que se prolonga por mais de seis meses ou até mesmo anos. Seu curso é flutuante, as vezes com tricodinia. Pode ocorrer devido as mesmas causas de forma aguda, não ter causa aparente ou, eventualmente, ser concomitante com alopecia androgenética.
Etiologia
Em 1961, Kligman descreveu o eflúvio telógeno como sendo a queda de cabelos seguida de doença sistêmica crônica, ocorrência de stress, partos, febres ou ação de medicamentos como a heparina.
O eflúvio telógeno pode ser dividido em cinco tipos:
Liberação anágena imediata: Consiste na entrada prematura dos fios anágenos na fase telógena devido a stress fisiológico como febre alta.
Liberação anágena tardia: A fase anágena é prolongada e a queda ocorre quando estes cabelos entram simultaneamente na fase telógena como se observa no pós-parto.
Ciclo anágeno curto: Neste caso observa-se um eflúvio telógeno leve, mas que persiste.
Liberação telógena imediata: Encurtamento da fase telógena pelo uso de medicamentos.
Liberação telógena tardia: É considerada a causa de queda sazonal que