Eficácia de processos
Quando nos dedicamos a analisar um processo, nossa atenção deve se voltar fundamentalmente para dois aspectos que lhe caracterizam a qualidade: sua eficiência e sua eficácia.
Naturalmente, estamos considerando que a primeira e indispensável análise já tenha sido realizada, ou seja, que a real necessidade de existência do projeto já tenha sido comprovada.
A análise da eficiência do processo irá nos revelar se o consumo de matéria prima e a utilização dos insumos estão consistentes, em termos de qualidade, quantidade e custo, com os produtos gerados, ou seja, se as entradas estão consistentes com as saídas. Com essa análise estaremos buscando otimizar o processo do ponto de vista interno.
A análise da eficácia, por sua vez, revelará se os produtos gerados atendem perfeitamente aos objetivos para os quais estão destinados, isto é, se as saídas estão conforme o esperado. A análise da eficácia visa a otimização do resultado gerado pelo processo do ponto de vista externo.
Toda análise deve ser feita, preferencialmente, partindo-se de fora para dentro do processo, ou seja, partindo da visão do cliente. Neste sentido, conhecendo as expectativas do cliente podemos estabelecer, mesmo que como meta, a eficácia e a eficiência desejada para o processo.
Neste momento, cabe ressaltar que gerar produtos não tem o mesmo significado que gerar resultados. A geração de resultados é função do grau de satisfação dos Clientes Empresariais com o produto gerado. Exemplificando, um determinado processo, altamente eficiente, pode gerar produtos medíocres do ponto de vista da satisfação do consumidor, e assim, não aceito pelo mercado, não gerar lucro suficiente para satisfazer a outro Cliente Empresarial, os sócios ou acionistas. Um determinado processo, num outro exemplo, pode gerar produtos que satisfaçam plenamente às necessidades dos consumidores, sendo totalmente aceitos pelo mercado, mas ainda assim não satisfazer às expectativas dos sócios