efeitos dos radicais livres
Os radicais livres são moléculas formadas na prática de atividade física, na respiração, no estresse, na má alimentação, na ingestão de bebidas alcoólicas, no fumo, na inflamação, quando há ativação do nosso sistema imunológico, pela inalação de poluentes, ingestão de medicamentos e outros.
Vimos que somente o ato de respirar já há a formação destes radicais livres. Hoje já se sabe os efeitos destes no corpo quando não tem um equilíbrio entre a formação e a eliminação. Os efeitos deles no nosso corpo são o aparecimento de inúmeras doenças como câncer, mal de alzheimer, parkinson, depressão, fibromialgia, doenças de pele e envelhecimento precoce.
Cada vez que inspiramos, o uso de oxigênio pelo corpo desencadeia a formação de radicais livres – molécula instável por causa da presença de um ou mais elétrons desemparelhados em seu revestimento externo. Para adquirir estabilidade, essa molécula procura obter um elétron de outra que, por sua vez, continua instável. Uma série de reações desse tipo se estabelece, espalhando-se rapidamente e afetando milhares de moléculas. Esse fenômeno é conhecido como cadeia oxidativa. Consequência: o estresse oxidativo enfraquece o sistema imunológico, danifica o DNA e pode levar à morte da célula.
De todo oxigênio que respiramos, 95% serão usados para gerar energia necessária para a vida; porém, os 5% restantes são transformados, no organismo, em radicais livres, ou seja, são as reações catabólicas, de destruição, do oxigênio. Como exemplo de radicais livres podemos citar: superóxido, peróxido de hidrogênio e radicais hidroxila.
É importante entender, também, que os radicais livres têm um papel importante nos processos infecciosos e inflamatórios.
Alguns dos glóbulos brancos liberam enzimas que dão origem a radicais livres que são importantes no combate a processos infecciosos. Quando o oxigênio chega ao local da inflamação é oxidado, gerando radicais livres que promovem a destruição da