EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO REPETIDA DE GALACTOSE SOBRE PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM FÍGADO E RIM DE RATOS JOVENS
Natanael J. Lopes1, Marina L. Magenis1, Bruna K. Ferreira1, Wanessa De Fáveri1, Adalia E. Chipindo1, Emílio L. Streck2, Gustavo C. Ferreira3, Patrícia F. Schuck1
1Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo/UNA de Ciências da Saúde/UNESC
2Laboratório de Bioenergética/UNA de Ciências da Saúde/UNESC
3Laboratório de Neuroquímica/Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ
Introdução: A galactosemia clássica é um erro inato do metabolismo causado por uma mutação no gene galt, que codifica a síntese da enzima de mesmo nome. Os pacientes acometidos por esta doença apresentam um acúmulo de galactose e seus metabólitos em seus tecidos e líquidos biológicos. Embora assintomática ao nascer, após a ingestão de leite os primeiros sintomas como vômitos, diarreias e icterícia aparecem e podem evoluir para déficit de crescimento, hepatomegalia, alterações neurológicas, coma e morte. Alguns sintomas cessam com a restrição dietética, porém os pacientes ainda apresentam danos neurológicos e hepáticos em longo prazo. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da administração repetida de galactose sobre parâmetros de estresse oxidativo em fígado e rim de ratos jovens. Metodologia: Ratos Wistar machos de 5 dias de vida receberam 2 administrações diárias (intervalo de 12 horas) de galactose (5 μmol/g) por via subcutânea, do 5o ao 30o dia de vida. Os animais do grupo controle receberam salina no mesmo volume e nas mesmas condições. Doze horas após a última administração, os animais foram eutanasiados por decapitação, o fígado e os rins foram isolados e limpos, homogeneizados e utilizados para avaliação da atividade da enzima catalase, do conteúdo de grupo sulfidrila e níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS). Resultados e Conclusão: Verificou-se que a administração repetida subcutânea de galactose aumentou os