EFEITO MULTIPLICADOR
CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MULTIPLICAÇÃO DA MOEDA
ADRIANA LIMA
BRIAN SIMÕES
JULIANA BOTELHO
PEDRO
TERESÓPOLIS
SETEMBRO, 2013
Efeito multiplicador
O banco responsável pelos serviços de transferência e agenciamento pode realizar empréstimos com parte do dinheiro do correntista, que dificilmente irá sacar todo o seu dinheiro de uma só vez. Por lei, o banco precisa guardar apenas uma pequena fração do dinheiro depositado, podendo emprestar o restante para criar crédito. O nome dessa situação é SISTEMA BANCÁRIO DE RESERVAS FRACIONÁRIAS.
Por exemplo. Uma pessoa deposita em sua conta um valor de R$ 1500,00. O banco, por sua vez, utiliza 90% desse valor, R$ 1350,00, para emprestar a algum cliente. Essa cliente gasta esse dinheiro comprando algum objeto, quem vendeu depositará o dinheiro novamente no banco, começando, assim, um novo ciclo.
O dinheiro, na verdade, não existe, é só um valor no sistema eletrônico do banco. Quando o cliente saca alguma quantia, na verdade ele está pegando o dinheiro existente da reserva que o banco mantém dos vários clientes. Caso todos os clientes resolvessem sacar todo o seu dinheiro ao mesmo tempo, o banco não poderia pagar, pois só tem uma parte desse dinheiro.
A multiplicação descontrolada do dinheiro, pode causar falências de bancos, instituições financeiras e até países quando há crise financeira.
Existe uma forma de se controlar essa multiplicação, o depósito compulsório, onde os Bancos Centrais obrigam a cada banco que uma parcela do dinheiro que eles captam em depósitos seja depositado junto ao Banco Central. Esta parcela é usada para que o Banco Central tenha um controle da quantidade de moeda que existe na economia do país, seja na forma de papel moeda, seja na forma de moeda escritural, e assim poder controlar o poder