Efeito estufa
TECNOLOGIA EM GESTÃO E PLANEJAMENTO AMBIENTAL
Treinamentos em Avaliação de Viabilidade Ambiental de Projetos Agropecuários e Florestais
VI- MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL
“No mesmo momento em que circulam informações de que o desmatamento na Amazônia subiu para mais de 25 mil km2 por ano, ou quase 70 km2 por dia (o último balanço apontava pouco mais de 15 mil), se anuncia que no início de agosto os ministros da Integração Nacional e do Meio Ambiente encaminharão ao presidente da República uma proposta de Programa de Desenvolvimento Sustentável para a Amazônia, preparada a partir de discussões com os governadores da Região Norte do País. Talvez seja a hora de abrir mais a discussão, para aclarar pontos obscuros – principalmente a definição do que seja desenvolvimento sustentável em floresta primária. Numa “Carta de Belém” divulgada dia 17 último, 600 “representantes de empresas florestais, lideranças comunitárias, sindicalistas, ONGs, pesquisadores, lideranças políticas” propuseram um “modelo de desenvolvimento regional com base em um setor florestal dinâmico e sustentável”, no lugar do modelo que se baseia na ”extração predatória de recursos naturais”, sem atentar para os “custos da perda da biodiversidade e das emissões de carbono”. Tal modelo novo seria capaz de criar 500 mil empregos diretos e indiretos, mediante exploração sustentável de florestas, capaz de triplicar até 2004 a certificação de madeira, além de implantar “assentamentos florestais” em áreas de reforma agrária. Há um mês, divulgou-se – conforme comentado neste espaço – que um representante oficial brasileiro em conferência internacional anunciara um plano para implantar manejo florestal sustentável em área de 25 milhões de hectares – notícia que o Ministério do Meio Ambiente desautorizou, por se tratar de “plano da gestão anterior”. Nos mesmos dias, um encontro de diretores de florestas nacionais discutia com o Ibama como implantar nessas