efeito dos poluentes
Um desses gases é o CO2, que tem efeitos bastante nocivos e de impacto duradouro, dada sua natureza quimicamente estável.
Esse fato aliado aos números supracitados nos leva a uma preocupação maior tanto aos gases liberados em alta atmosfera quanto os liberados de maneira concentrada, que tem impacto muito forte em âmbito local.
Pode-se perceber que o setor de transporte aéreo representa uma parcela representativa do total de emissões de CO2 (7,11% no mundo). Isso vem a confirmar a motivação inicial do estudo e serve como alerta para que o problema seja abordado de maneira mais incisiva e rápida possível.
Modelagem e mensuração do nível de emissões por etapa de vôo
é o ramo da economia e o modal de transporte que mais cresce em emissão de CO2.
Apesar de muito inferiores se comparadas às emissões de veículos automotores, por exemplo, as emissões aeronáuticas já representam uma contribuição considerada acentuada pela comunidade científica no que diz respeito à sua influência no Aquecimento Global.
(SIMÕES, 2003) afirma que as emissões das aeronaves são autênticos “coquetéis” de substâncias aquecedoras do clima da Terra.
A maior porcentagem da emissão dos meios de transporte em estudo é de dióxido de carbono (CO2), que não é um poluente, mas é considerado o mais importante gás de efeito estufa, pois por ser quimicamente estável, o gás permanece cerca de 100 anos na atmosfera. Desta forma, mesmo que toda a emissão de CO2 cessasse, os efeitos ou impactos ambientais resultantes seriam, inevitavelmente, observados até meados do próximo século.
A emissão deste gás em escala local, devido a circulação atmosférica natural e a estabilidade química, pode chegar a uma escala global. Segundo (SIMÕEs, 2003) em um período de cerca de 10 anos o CO2, depois de determinada emissão local, se encontra disperso por toda a estratosfera e troposfera.
No caso das emissões de CO2 por aeronaves existe uma particularidade que