Efeito da transferência de recursos financeiros para alguns países
A liquidez no Sistema Financeiro Internacional está sempre ligada a fatores políticos/históricos, tais fatores desde o século XIX se mostram atuantes como o liberalismo econômico, que propiciou um forte crescimento das casas bancárias européias, financiadoras dos grandes empreendimentos associados à fase expansionista da revolução industrial, nesta fase as condições de liquidez mantinham-se estáveis, devido à auto-regulação dos mercados e, principalmente ao padrão-ouro, a disputa por novas fronteiras de mercado acirrou os interesses nacionais, acabando por conduzí-los à I Guerra Mundial (1914-18), neste quadro, sobrevêm os colapsos dos mercados, as crises políticas, os regimes totalitários altamente intervencionistas e os acordos bilaterais que tanto frearam os fluxos de renda e de capital no entre-guerra (1919-38); especialmente no decurso da grande depressão econômica mundial dos anos '30, eclodida em 1928.29 nos EUA, consequência direta dos desequilíbrios macroeconômicos determinados por uma "ordem" mundial que se procurou manter à luz do Tratado de Versalhes (França/1919) apontada como causa direta da II Guerra Mundial (1939-45).
Prevendo a forte necessidade de expansão das condições de liquidez internacionais para financiar a reconstrução e o desenvolvimento dos mercados destruídos, as potências aliadas resolveram reestruturar as grandes linhas dos sistema monetário e financeiro internacionais, mediante a criação e o provimento de órgãos supranacionais do porte do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD ou Banco Mundial) e da Agência Internacional de Desenvolvimento (AID), dentre outras agências da ONU, de mistura com as americanas.
Em setembro de 1971 o governo norte-americano declara unilateralmente a inconversibilidade do dólar em ouro e que em outubro de